Com o agravamento da crise econômica, muitos casais procuraram alternativas em busca de apoio para ultrapassar esse momento delicado.
A maioria dos relatos são de pessoas que perderam o trabalho. E por conta da súbita diminuição da renda, começaram a enfrentar problemas.
Os problemas encaminhados são variados e, quase sempre, acompanhados de diversos desentendimentos e falta de perspectiva em relação ao futuro familiar e profissional.
Um detalhe importante é que os relatos apresentam é que, via de regra, as famílias buscam um culpado pelos problemas.
Homens e mulheres trocam acusações e, sem perceber, caminham para a destruição do casamento.
Outro detalhe importante compartilhado pelos casais em suas mensagens é que eles gostam de fazer comparações. Isto é comparam o atual momento com o início do casamento, quando tudo era flores.
Como não poderia ser diferente, o início do casamento é uma época marcada por grandes emoções e descobertas. A perspectiva de uma nova vida e a alegria que envolve a situação acabam sobressaindo e os problemas são sempre minimizados.
Com o passar do tempo, muita gente acaba descobrindo que o que antes parecia certo, agora traz angústia e muita preocupação. Principalmente na esteira de uma crise e com a falta de dinheiro.
Cadê o amor que estava ali?

Se existe algo que aprendi é que casamento não combina com dívidas. Justamente por isso, a grande arma para evitar o esvaziamento do potencial financeiro do casal é a conversa franca e direta sobre o dinheiro da família, respeitando o padrão de vida possível sempre.
O primeiro passo é conversar, de maneira franca, e não esquecer de colocar o assunto “finanças pessoais” na mesa de uma maneira adulta, olhando para frente e de forma realista para a situação familiar.
Nesse momento, é hora de resgatar o casamento, cultivar novos hábitos e fazer do planejamento financeiro um aliado de peso.

Um hábito importante para cultivar é o hábito de falar sobre o dinheiro sempre, não apenas quando ele é um problema.
É fundamental para qualquer família seguir um padrão de gastos que seja compatível com a renda e, principalmente, alinhado aos objetivos e sonhos de todos.
A regra básica das finanças pessoais é manjada: gastar menos do que ganha. Batida, conhecida, óbvia, mas ignorada. Mude isso!
Essa regra deve sempre ser aplicada, principalmente nos momentos de crise, quando a renda diminui.
É preciso levar em conta que crises são períodos que são verdadeiros testes para os casais. Principalmente quando estes não se preparam adequadamente para atravessar as turbulências.
FIQUE ATENTO!



Uma grande lição que os períodos de crise apresenta é que ninguém escapa das emergências. Na verdade, enquanto alguns sofrem suas consequências, outros que se prepararam conseguem fazer grandes negócios e criar excelentes oportunidades.

A reserva de emergência deve garantir seu padrão de vida por pelo menos seis meses, ainda assim devemos ajustar o padrão de vida, cortar custos e evitar novos gastos



Conclusão
Recuperar um casamento desgastado pelo tempo e surrado por uma ou mais crises não é fácil. A questão financeira é um problema que ataca silenciosamente e muitos não conseguem perceber que o problema não é a falta de amor, mas falta de planejamento.
A transparência e o diálogo pode ser um fator importante e uma forma de prevenir possíveis crises no relacionamento.
Fica a Dica!

